INSEGURANÇA PÚBLICA: FALÊNCIA MÚLTIPLA DOS ÓRGÃOS

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O Brasil vive uma de suas piores crises em matéria de segurança pública expondo de forma muito concreta a incapacidade do Estado em produzir respostas qualificadas aos fenômenos produzidos pela criminalidade.

Como uma raposa medrosa, foge do enfrentamento dos temas mais contundentes e tenta de forma muito cínica produzir ações de marketing empregando como "resposta eficiente" o emprego pirotécnico das Forças Armadas (eme especial o exército) e da combalida Força Nacional de Segurança (organização com estruturação jurídica precária e questionável) como a "cereja do bolo" das soluções patéticas.  

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Por outro lado temos as instituições democráticas em xeque, a casta superior da política presa, investigada, com ficha suja e em total descrédito junto à população. Para complicar ainda mais nossa nação, temos um parlamento inútil, vendido, inoperante e corrupto que transformou o Congresso Nacional e o Senado da República em um grande "mercado" onde o interesse privado e do crime organizado  são os que prevalecem. 

Sem um dirigente que consiga liderar a nação. 

Sem um ministro de justiça capaz de conduzir os temas relevantes de sua pasta. 

Sem uma secretaria nacional de segurança pública que de fato estabeleça os eixos e diretrizes capazes de organizar esforços coletivos e das forças de segurança pública;

Sem um modelo constitucional de segurança pública  capaz de prover a segurança social ideal.

Sem educação, saúde, moradia, emprego, dignidade e bem estar social. 

O fato é que "grande onda" bateu de frente ao barco chamado Brasil, lambendo seu convés e abalando a necessária estabilidade e capacidade de enxergar o seu próprio momento. Milhões de "tripulantes" estão sob perigo imenso de naufragar, pois como o capitão sumiu, o leme gira descontroladamente destinando tão grandiosa embarcação ao encontro dos rochedos. 
Ou nos movimentamos no sentido de assumirmos o leme como única forma de sobrevivência ou pereceremos todos nas mãos de piratas e saqueadores que contam com este fatídico destino.

Reaja Brasil!

Tomemos as armas da democracia, renovemos o parlamento e passemos a fiscalizar melhor os gestores das coisas que são públicas, que caso alguém tenha esquecido, são nossas coisas.



  









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