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 BIOSEGURANÇA POLICIAL  Parte 1 - Segurança no trabalho A exposição ao risco constante de lesão e morte pelo policiais em efetivo exercício nas atividades de patrulhamento preventivo exigem certas reflexões Fonte: https://leianoticias.com.br/botucatu-video-mostra-viatura-da-gcm-sendo-alvejada-por-7-tiros-pelos-criminosos-na-avenida-assista/ Andressa Cristina de Aguiar*      Tratarei em três partes o tema Biossegurança policial [segurança da vida ou ainda, vida com segurança]. Na primeira parte abordarei a questão da  segurança no trabalho .  Na segunda parte, sobre  segurança no trajeto   e na última sobre a  segurança residencial .    Como bem leciona os mestres das doutrinas de segurança e sobrevivência policial, tudo o que estudamos, praticamos e ensinamos,  aumentam as nossas capacidades e ativam reflexos que nos possibilitam reagirmos melhor e voltarmo vivos para casa.    O propósito dessa iniciativa colaborar de forma reflexiva e contrapor algumas místicas e doutrinas que vagam
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A SEGURANÇA PÚBLICA ENTRE O ACHISMO, A RESERVA LEGAL DE PODER, A POLÍTICA E A CIÊNCIA: UM BREVE ANÁLISE DE QUATRO FATORES PRESENTES AOS DEBATES Prof. João Alexandre dos Santos*       Em três décadas de uma vida dedicada ao estudo e ao ensino nos campos da sociologia, gestão pública e de segurança pública, mais precisamente na disciplinas de prevenção ao crime, políticas públicas e policiamento, alguns pontos me incomodam e também àqueles que possuem uma honestidade intelectual e ainda não estão possuidos por inteiro de um corporativismo cego ou ideologias alienadoras. Tais pontos, já revelados no título deste artigo, de forma muito profunda permeiam todos os debates, as proposiçõe políticas e ações afirmativas. Se fazem presentes quando nos propomos a discutir avanços, inovações, divisão de poderes e competências ou até, formas mais efetivas de participação popular em um sistema de gestão integrada desses valiosos serviços públicos. Vejamos brevemente algumas considerações sobre eles:
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  A POLÍCIA SEM LEIS @professorjoaoalexandre       O fio condutor da ação policial é a lei. Sem ela, nada pode fazer o agente policial, pois o comando normativo estabelece que o agente público  só pode fazer o que a lei autoriza. Sem um conjunto normativo que esteja próximo da realidade do trabalho policial, a Polícia e seus agentes estão nos limites do improviso e do abuso. Eis uma realidade da qual depende as organizaçoes polciais, um conjunto de leis que realmente facilite o cumprimento de seu dever constitucional.       O parlamento brasileiro (Câmara dos Deputados e Senado da República), são os responsáveis diretos pela produção das leis e suas atualizações, privativamente daquelas normas que regulam o sistema de justiça criminal (Código Penal, Processual Penal e demais leis ordinárias) e nisso têm falhado de forma gritante, quase que premeditada acredito. Em se tratando de normais penais, o conjunto normativo carece de atualizações que ainda não ocorreram. Na parte processual pe

A LUZ DA ESPERANÇA

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  A LUZ DA ESPERANÇA @professorjoaoalexandre “Quando essas luzes se apagarem, estará por certo decretado o fim da ordem, do progresso, da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Será o fim do Contrato Social, da civilidade, da sociedade moderna como a conhecemos e a instalação do caos como situação social vigente e do império da força como situação forma de dominação e medo. Quando essas luzes se apagarem de vez, as trevas cairão sobre os justos, os defensores da lei, da ordem e da sociedade serão predestinados para um trágico fim. Quando essas luzes se apagarem, significará que Deus, recolheu seus Anjos da Guarda, pois desistiu de proteger a sua criação e suas criaturas. A Polícia, com suas luzes intermitentes e que diuturnamente circulam pela sociedade, ainda significa que o mal não venceu o bem, que o predador poderá até sair para roubar, matar e destruir, mas certamente encontrará o seu destino. Enquanto essas luzes brilhares, significa que haverá menos medo, possibilidades de se
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  AINDA, A (IN)SEGURANÇA PÚBLICA   Amauri Meireles (*)     Segurança pública tem sido motivo de enorme preocupação da população brasileira e, ao reverso, de insuficiente/ineficiente/deficiente ocupação do governo.   A expressão “balaio de gato” retrata muito bem o que está ocorrendo com esse preocupante tema, gerador de insidiosa devastação social.   Sazonalmente, surgem tentativas de organizá-la, com ideias aqui, propostas ali, mas, ao final, constata-se que, quando operacionalizadas, essas medidas pontuais, no mínimo, são rasas, paliativas e descontínuas.   Por que isso acontece? A resposta exige que se elenque um extenso rol de falhas. Contudo, diríamos, resumidamente:   - O problema sempre foi mal definido e, em consequência, sempre foi mal estruturado. A começar pela sua conceituação. Afinal, o que é Segurança Pública? Seria, como vem sendo tratada, apenas e tão somente a contenção da criminalidade, em particular a violenta? E, as demais ameaças à preservação da vida e à perpetua